9.10.19
nota noturna #2
o cinzeiro é a cadeira de onde o cigarro espera sair apenas para beijar a boca de quem ama
16.1.19
quero comer o lápis a folha e a poesia
pular por cima da alma
ferir minha auto estima
com inveja da primazia
quero ser grande como o ponto
único máximo onde se pode chegar
de horizonte a horizonte buscar
diminuindo a distância do canto
a agonia me beijando a boca do estômago
sentimento canibal de quem reclama
das dúvidas de quem diz que ama
ciúmes um índio antropófago
deixar levar pela correnteza do rio
andar por onde andam todos
não deixar de entrar pelos esgotos
sair pelo bueiro e encontrar o meio-fio
a visão do cinza não incomoda
avisar a brisa que venha
definir com ciência o sentido da revolta
conseguir se libertar sem precisar de senha
engomar uma calça
rir da própria desgraça
satirizar a vida
quando de descanso imitar a lida
pular por cima da alma
ferir minha auto estima
com inveja da primazia
quero ser grande como o ponto
único máximo onde se pode chegar
de horizonte a horizonte buscar
diminuindo a distância do canto
a agonia me beijando a boca do estômago
sentimento canibal de quem reclama
das dúvidas de quem diz que ama
ciúmes um índio antropófago
deixar levar pela correnteza do rio
andar por onde andam todos
não deixar de entrar pelos esgotos
sair pelo bueiro e encontrar o meio-fio
a visão do cinza não incomoda
avisar a brisa que venha
definir com ciência o sentido da revolta
conseguir se libertar sem precisar de senha
engomar uma calça
rir da própria desgraça
satirizar a vida
quando de descanso imitar a lida
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